terça-feira, 28 de abril de 2015

Índice de obesidade se mantém, mas excesso de peso no Brasil preocupa

No dia 15 de Abril foram divulgados pelo Ministério da Saúde os resultados da VIGITEL 2015 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) referente ao ano de 2014, realizado em todas capitais do Brasil e no Distrito Federal. Foram entrevistados indivíduos maiores de 18 anos, analisando quais são os determinantes econômicos, sociais, políticos e comportamentais. O VIGITEL vem sendo realizado desde 2006.

O excesso de peso está associado ao aparecimento de doenças como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, apnéia do sono, esteatose hepática, doenças ortopédicas e articulares, alguns tipos de cânceres (mama, e intestino). As doenças crônicas (diabetes, obesidade, doenças cardíacas, hipertensão, câncer) são responsáveis por mais de 72,4% das mortes no Brasil.
Resultados da Pesquisa:

SEXO
Em relação ao sexo, os homens são os que apresentam os maiores índices de excesso de peso (56,5%) em comparação as mulheres (49,1%). Números maiores em comparação a 2006 (47,5% dos homens e 38,5% das mulheres)  e 2013 (54,7% dos homens e 47,4% das mulheres). Equanto isso, o índice de obesidade praticamente se manteve nos dois últimos anos (aumentou de 17,5% para 17,9%). Quanto maior a faixa etária, maiores são os índices.
ESCOLARIDADE
O estudo mostrou que quanto menor o nível de escolaridade (0 a 8 anos), maior é o índice de excesso de peso 58,9%. Indivíduos que estudaram 12 anos ou mais apresentaram índice de excesso de peso 45%. Em relação à obesidade esta tendência se confirma, o índice é maior para aqueles que estudaram de 0 a 8 anos (22,7%), enquanto indivíduos com 12 anos ou mais de escolaridade apresentaram 12,3%. Quando aumentamos o acesso à informação, mais saudável é a escolha de alimentos, prática esportiva e o estilo de vida.
EXERCÍCIO FÍSICO
Aumentou o número de indivíduos ativos, 35,3% dos entrevistados afirmaram realizar 150 minutos de exercícios físicos por semana. Entretanto, 15,4% dos entrevistados são sedentários. Os mais inativos são os idosos com 65 anos ou mais (38,2%), e 12% dos jovens de 18 a 24 anos. Segundo a Organização Mundial de Saúde o sedentarismo é o quarto maior fator de risco de mortalidade no Mundo, responsável por pelo menos 21% dos casos de tumores malignos na mama e no cólon, 27% dos registros de diabetes e 30% das doenças cardíacas.
COMPARAÇÃO COM PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL

O índice de obesidade no Brasil é o mais baixo entre os países da América do Sul como Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai:

Brasil - 17,9%
Uruguai - 19,9%
Argentina - 20,5%
Paraguai - 22,8%
Chile - 25,1%


Precisamos ser agentes multiplicadores de informações. Lembrando que as doenças crônicas (diabetes, obesidade, doenças cardíacas, hipertensão, câncer) são responsáveis por mais de 72% das mortes no Brasil. Ações para promoção da saúde: praticar exercício físico, pelo menos, 150 minutos por semana; ingerir diariamente 5 porções de frutas, verduras e legumes; reduzir o consumo de gordura, açúcar e sal; diminuir as porções dos alimentos; dar preferência a alimentos integrais no lugar de refinados; fazer de 4 a 6 refeições ao dia; preocupação com a Hidratação (2,7 litros para mulheres e 3,7 litros para homens).
Fonte: http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/nutricao/noticia/2015/04/indice-de-obesidade-se-mantem-mas-excesso-de-peso-no-brasil-preocupa.html

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