
Depois que a gente passa a participar de várias provas aos finais de semana, começa a perceber que existem alguns “macetes” que nos ajudam a “não quebrar” no meio do caminho.
Na largada, por exemplo, sair na frente, quase ao lado da elite, é furada (pelo menos no meu caso).
Isso porque a gente vê “o mundo” passando por nós e, psicologicamente, já dá uma “desanimada”.
Roupas e assessórios, por mais lindos e fashion que sejam, devem ser confortáveis acima de tudo.
Não adianta ir “todo performático”, como eu costumo dizer, e no meio do percurso, ter que puxar a saia pra baixo, parar pra amarrar o tênis, sentir desconforto nas axilas, enfim…
Mas, o mais importante e que deu título a esse post é “o seu coelho”.
Depois de tantos anos correndo, descobri que “ficar na bota” de alguém que está melhor na prova quando já estamos jogando a toalha pode ser fundamental.
Tenho feito isso ultimamente e, coincidentemente, melhorado meus tempos e, o melhor, chegado inteira no final.
Mas, fico pensando: será que a pessoa que a gente persegue percebe que está “sendo usada”?
Imagine, se ela vira e fala: “sai da minha aba, sai pra lá!”
A Paula Narvaez, do “Blog Corre Paula“, disse que, na Volta à Ilha, “usou” um cara ao seu lado como desafio e, no final das contas, os dois passaram “a se perseguir” até cruzarem a linha de chegada.
Além de “pegar” alguém que está melhor, o seu “incentivo” pode ser também uma mina que está se achando…hahaha, ou alguém que sempre duvidou da sua capacidade.
Bom, eu vou continuar “na bota” de um anônimo e, quem sabe, serei coelho de alguem um dia.
Fonte: http://blogs.jovempan.uol.com.br/endorfina/corrida/sai-da-minha-aba-sai-pra-la/
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